Assinada concessão para implantação de fábrica de chocolate gourmet no DII
Resultado de um protocolo de intenções assinado em 2015, o vice-governador e secretário de Planejamento da Bahia, João Leão, e o superintendente da Sudic, Jairo Vaz, assinaram termo de concessão de uso remunerado de nove galpões localizados no Distrito Industrial de Ilhéus para implantação da Indústria de Chocolate da Bahia (ICB). O termo foi também assinado pelo prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, e pelo concessionário Henrique Almeida, produtor de cacau e do chocolate gourmet Sagarana, durante o 8º Festival Internacional do Cacau e Chocolate (FICC), no centro de convenções, na noite de sábado, dia 23.
O ato contou com as presenças do organizador do Festival do Chocolate e sócio do projeto da ICB, Marco Lessa, do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ângelo Calmon, do vice-prefeito Carlos Machado (Cacá), dos vereadores Roland Lavigne e Rafael Benevides, do superintendente regional da Ceplac, Alexandre Brandão, da diretora do Sebrae, Claudiana Figueiredo, secretários municipais e outras autoridades.
A Indústria de Chocolate da Bahia (ICB) vai abrigar, de forma permanente, duas marcas regionais – Chor e Sagarana, além de ceder maquinário e pessoal para outras trinta produtoras do chocolate tipo fino. O vice-governador, João Leão, entusiasta da ideia, afirmou que esse “é o primeiro passo para transformar de vez a região no maior polo chocolateiro do Brasil”.
A unidade começa a operar em novembro deste ano e terá capacidade para produzir 12 toneladas de chocolate ao mês. Para o prefeito Jabes Ribeiro, esse é o resultado de um trabalho conjunto do Governo do Estado, Sedic, Prefeitura e produtores regionais. “Nós já temos a melhor amêndoa, a maior produção, o evento mais relevante do Brasil na área, nada mais justo que agora concentramos aqui em Ilhéus também o processamento do produto final e mais nobre dessa cadeia”, disse Jabes.
Hoje, de acordo com o criador da marca Sagarana, Henrique Almeida, uma parte da produção chocolateira regional é feita fora de Ilhéus. “Agora, teremos um sonho realizado, que é a total verticalização da cadeia do cacau e chocolate. Vamos colher o fruto do pé, processar a amêndoa e gerar o mais puro e fino chocolate que se pode ter sem precisar terceirizar nenhuma etapa”.